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sábado, 30 de agosto de 2008

a arte e a vida


No teatro da vida, a arte é o que refresca a alma. No palco do cotidiano, representamos os papéis que nos são impostos, conforme o espetáculo em cartaz. Mas, para sobreviver é preciso dançar. É preciso ter ginga, saber mudar o passo, ouvir o compasso, saber ocupar o centro do palco, exercer a sensibilidade das pequenas notas musicais, mexer...É por isso que eu digo: viver pra dançar, dançar pra viver!

terça-feira, 6 de maio de 2008

De corpo e alma


Todo corpo de mulher é um corpo dançante. Esperar a estética perfeita, o corpo da capa de revista,aquele ideal longe de conquistar; é ver a vida passar sem aproveitar o melhor dela. Que importa o corpo que se tem? O importante mesmo é o uso que se faz dele. Pra que serve o corpo? O corpo é o instrumento da mente. Através dele expressamos nossa arte e nos comunicamos com o mundo. Mas aí gente; se a alma não for bela, nenhum corpinho perfeito vai salvar a bailarina!

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Umbigos mágicos




O umbigo da dançarina sobe e desce, movimenta-se de um lado a outro e gira. Dizem os antigos egípcios que os homens são enfeitiçados por esses umbigos. Creio que as mulheres também se sentem ligadas ao ventre da bailarina. É como se os movimentos abdominais provocassem uma espécie de transe hipnótico em quem assiste a dança. Faz lembrar os movimentos de um feto dentro do líquido aminiótico quando observamos uma barriga gestante. No Marrocos, a parturiente conta com a presença de todas as mulheres da família que cantam e dançam expondo seus ventres na intenção de relaxar e facilitar o parto. Ver o ventre faz sentir os movimentos internos. Dançar o ventre faz fluir a vida. E, a vida continua...sempre!

terça-feira, 29 de abril de 2008

Homenagem a Paulo Leminski


Adoro este poeta , é dele a frase: Vai ter um dia onde tudo o que eu diga seja poesia.
É tão profundo que me faz pensar, será que haverá o dia em que toda a dança seja poesia?
Por falar nisso, onde anda a poesia? Onde anda a beleza, o lirismo, a sensibilidade e todos os valores que transformam uma obra em arte? Onde está a alma do artista e o amor à sua expressão? Vai ver, ficou perdida entre algum cachê miserê e disputas enlouquecidas por uma falsa sensação de poder...
C'est la vie....

domingo, 27 de abril de 2008

Amo muito tudo isso


Dançar é um ato de amor. É a entrega total e absoluta, o mergulho na arte e na música. Um momento de transe, onde a mente fica completamente imersa em notas músicais que ecoam pelo espaço afora. Nesse momento, é criado um portal para o universo, um diálogo direto com a fonte de toda a criação. A bailarina é uma pequena gota nesse imenso oceano chamado vida. E, dança celebrando a criação, a existência e a paz.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Conhecimento ancestral


Toda mulher tem a dança dentro de si. O conhecimento da dança passa pela sabedoria de ser mulher. Todas as mulheres dançam, com corpo e com a alma. Convenções técnicas servem apenas para apurar os sentidos e desenvolver diferentes tipos de inteligência. Mas, dançar verdadeiramente , todas as mulheres do mundo, dançam. Este é o conhecimento ancestral, anterior, vindo do útero de mãe pra filha. Vindo do primeiro de todos os úteros e registrado nas memórias através de todos os tempos. Dançar, é encontrar a mulher primordial dentro de si mesma. A verdadeira e única, a deusa. Mergulhar na arte é penetrar na própria alma, através dos tempos. Quem DANÇA sabe...já teve a experiência!

Dançar pra viver


Dizem que a vida imita a arte. Creio que a grande arte está em viver. Saber viver , e viver bem. A dança do ventre é um modelo para a vida, funciona como a oportunidade da experiência de auto conhecimento. A dança mostra quem é você , no seu íntimo. Expõe suas alegrias e tristezas, suas belezas e dores mais íntimas. A dança, quando vem da alma, não dissimula e nem mascara seu conteúdo interior. Faz com que a bailarina se perceba , se descubra, se transforme. E, faz transformar o mundo ao seu redor. Essa é a magia...Essa é a verdadeira arte!